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13.11.08

dói-me tudo.
o que vejo,
e o que não vejo.
o que sinto
e o que meu não é.

procuro aflito,
em cada suspiro,
um pouco de ar.

sofro de
asma que me mata.

sou nada.
ar,
éter,
sonho...

procuro em todo lado,
em cada esquina,
em cada buraco.

e é nesse circulo profundo,
de abismo e sonho feito,
que rodopio em 2pi
xis
vezes sem parar.

caio e voo.
flututo e plano.

nada...

continuo nada.
ar,
éter,
sonho...

gmr 13/11/08

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